A Educação traz consigo um coeficiente muito grande de Esperança. Ela pode mudar
muito a realidade, dependendo de como a aplicamos e da maneira que a
concebemos. Nem tudo está perdido, dizia
Paulo Freire, basta o trabalho educacional e teremos o que queremos, uma
Educação verdadeira que dê conta da mudança da realidade.
E as
contribuições e inovações de Paulo Freire não param por aí, pois além da
Educação ser embasada em uma esperança, reforça que é necessário que saibamos
que, sem certas qualidades ou virtudes como amorosidade, respeito aos outros,
tolerância, humildade, gosto pela alegria, gosto pela vida, abertura ao novo,
disponibilidade à mudança, persistência na luta, recusa aos fatalismos (...)
abertura à justiça, não é possível a prática pedagógico progressista, que não
se faz apenas com ciência e técnica (FREIRE, 1997, apud TORRES, 2009).
Dessa
forma, a incorporação da criança/adolescente na diversidade educacional dos
espaços sociais, visa além do desenvolvimento da sociabilidade, mas também a
promoção cultural, entendida como a abertura a novas possibilidades de
aquisição de bens culturais, que ampliem as perspectivas educativas, laborais,
de ócio e participação social.